quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Vendedora de lanches sai da informalidade e planeja o futuro

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Trabalhando em Barreiras (BA), a gaúcha Aline Reinheimer diz que após legalizar o negócio conquistou a estabilidade com que tanto sonhava

Virgília Vieira

Virgília Vieira
Aline Reinheimer, que vende lanches em Barreiras

Aline Reinheimer, que vende lanches em Barreiras

Barreiras
- Sem passar despercebida, tanto pelo seu carisma, quanto pela disposição em oferecer seus lanches no comércio da cidade, a vendedora ambulante Aline Reinheimer já é uma figura carimbada nas ruas de Barreiras, no oeste da Bahia. Com 22 anos de idade, vinda do Rio Grande do Sul há pouco mais de dois anos, Aline e seu marido, Vladimir Nicola, apostaram na habilidade de ambos - ela, nas vendas, e ele, no gosto pela culinária.


Há seis meses, Aline sentiu necessidade de formalizar o seu negócio e, em um das suas andanças, passou no Sebrae Bahia, se informou, preparou a documentação e se tornou uma Empreendedora Individual.

Segundo a vendedora, depois que se cadastrou, ficou mais segura em relação ao seu futuro. “É mais confortável saber que, se eu resolver ter um filho, posso contar com o salário–maternidade”, afirma. “Antes eu não podia nem fazer planos, porque temia ficar parada; agora que me formalizei, sei que estarei amparada”.

Aline conta que o marido conhecia Barreiras e acreditava na potencialidade que a região oferece. “Viemos no intuito de tocar uma fazenda. Quando vimos que não daria certo, fui para as ruas vender os lanches feitos por meu marido”, diz Aline.

No inicio as vendas restringiam-se a x-burgueres, mas o casal logo percebeu que poderia aprimorar a qualidade dos lanches com a venda de sanduíches frios, tapiocas e saladas de frutas. “A gente foi trabalhando as atitudes, sempre avaliando a relação qualidade/custo/benefício”, afirma Vladimir.

Com uma venda aproximada a 80 lanches por dia, Aline percorre em média 4 km em 4 horas de caminhada de segunda a sexta-feira, passando em comércios, escritórios e órgãos públicos.

Recentemente, ela e o marido abriram uma pequena lanchonete no centro da cidade. Com pretensão de outros investimentos, também no ramo imobiliário, o casal afirma que graças ao trabalho árduo, com organização e a formalização do empreendimento, o retorno financeiro tem sido satisfatório, trazendo a estabilidade financeira que tanto desejavam ao sair do Sul do País.

“Essa estabilidade, é resultado de um trabalho que a gente faz com prazer, e temos procurado as parcerias certas para isso”, afirma Aline, referindo-se ao seu cadastro como Empreendedora Individual.

Serviço:
Sebrae na Bahia – (71) 3320-4300
Central de Relacionamento Sebrae – 0800 570 0800

Fonte: Agência Sebrae

 

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