segunda-feira, 11 de abril de 2011

Vendedores de roupa são os que mais se formalizam

Notícias

Cabeleireiros também aparecem no topo das categorias que mais se legalizam desde a criação do Empreendedor Individual

Mariana Flores

Brasília - Vendedores de peças de vestuário e cabeleireiros são as categorias de empreendedores individuais que mais se formalizaram desde a criação do programa, em todas as regiões do país. Em terceiro lugar aparecem as lanchonetes, no Centro-Oeste, as mercearias nas regiões Nordeste e Norte, os bares, no Sudeste, e os profissionais que fazem obras de alvenaria, na região Sul.

Mas o universo de possíveis formalizados é bem maior. Cerca de 400 categorias podem se enquadrar na figura jurídica do Empreendedor Individual, criada em julho de 2009. As possibilidades são amplas para permitir que todos os trabalhadores por conta própria possam se regularizar, tendo acesso aos benefícios previdenciários, além de poder emitir nota fiscal.

Há 25 anos trabalhando como mágico no Distrito Federal, André Freire Nave, de 42 anos, comemora a oficialização como empreendedor individual feita em agosto do ano passado. Desde que passou a ter um Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), André pode emitir nota fiscal para vender para outras empresas ou para o governo. Com isso, atende a um leque maior de clientes. Pelas suas contas, o lucro com as mágicas aumentaram pelo menos 20% desde então.

“Só agora posso passar nota fiscal para clubes e shoppings. O Empreendedor Individual mudou minha vida, agora posso trabalhar como empresa. Antigamente perdi muito evento por não ter nota fiscal”, conta. Em média André faz de 20 a 30 apresentações de mágica e de palestras motivacionais por mês. Ele só tem uma reclamação: o limite de faturamento. O teto de R$ 36 mil por ano é baixo, segundo ele. “Acho que o teto podia aumentar um pouco, assim não teria medo de aumentar meu faturamento”, conta.

O aumento do limite também é esperado pelo fotógrafo Patrick Grosner, de 40 anos, que há quase um ano trabalha como empreendedor individual. Fotógrafo há mais de 20 anos, ele atua como autônomo desde que voltou a morar no Brasil, em 2006. Na hora de fechar os contratos, Patrick se sentia prejudicado por não ter uma empresa que pudesse emitir nota fiscal para o contratante. No entanto, a burocracia de abrir uma empresa o assustava. “Detesto burocracia, já o Empreendedor Individual achei muito fácil. Agora só torço para que o limite aumente”, afirma.

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Fonte: Agência Sebrae

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