terça-feira, 26 de abril de 2011

Eletricista do Alemão amplia mercado após formalização

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Após pacificação da comunidade, Marcos Araújo Alcantara viu o faturamento crescer 40%

Regina Mamede

Rio de Janeiro - Com 20 anos de profissão, o eletricista Marcos Araújo Alcantara, sempre ganhou a vida como trabalhador autônomo, mas com a crescente demanda das empresas por nota fiscal viu seu mercado de trabalho ficar cada vez mais restrito. O problema poderia ter sido resolvido em julho de 2009 quando foi criado o Empreendedor Individual, pessoa jurídica criada para autônomos que ganham até R$ 36 mil por ano.

O eletricista, também, só tomou conhecimento desta informação em dezembro passado, com o evento Empresa Bacana, promovido pela prefeitura e Sebrae do Rio de Janeiro, pouco mais de 15 dias depois da pacificação do Complexo do Alemão, zona norte da cidade. A parceria permitiu a obtenção imediata do número de registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).

“Sempre pensei nisso, mas não tinha ideia do que fazer. Fiquei muito motivado quando soube e pensei: este é o momento. Eles agilizaram o processo e isso foi muito importante para mim”, avalia.

A formalização abriu novas frentes para o eletricista, incluindo a possibilidade de ser subcontratado por grandes empresas. Além de mais trabalho, ele se viu livre do artifício de comprar nota fiscal de terceiros. Ainda assim como tinha que embutir o valor dos impostos, muitas vezes, perdia o contrato porque o custo ficava muito alto. E, isso, sem falar de outros problemas como os calores freqüentes, quando empresas encomendavam serviços, mas só depois de feito, alegavam que não tinham como pagar porque não era pessoa jurídica’.

No Complexo do Alemão, Alcantara também vê a possibilidade de novos clientes. Antes da pacificação, ele não podia transitar com liberdade pela área e por isso nem atendia ao pedido de amigos.

Nestes novos tempos, o eletricista ressalta que a melhor sensação foi a de ser respeitado. Muitas vezes se sentiu humilhado ao ser recusado, mesmo quando sua capacidade era conhecida. “Como empreendedor individual, as pessoas confiam mais porque significa que não posso roer a corda. Meu faturamento aumentou 40%”, afirma

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Fonte: Agência Sebrae

 

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