sexta-feira, 8 de abril de 2011

Formalização muda vida do 1º Empreendedor Individual

Notícias

Dono de banca de bijuterias em Brasília, Adalberto Oliveira conta que receita cresceu cerca de 30% com formalização

Dilma Tavares

Brasília - Primeiro Empreendedor Individual do país, o acreano Adalberto Oliveira dos Santos (36) faz um balanço da sua situação desde o dia em que registrou a atividade até agora e resume os resultados em melhoria de negócio e de vida, somados à segurança de trabalhar tranquilo, sem medo da fiscalização. Adalberto se formalizou em 1º de julho de 2009, dia em que a lei que criou a nova figura jurídica entrou em vigor. Desde então, ele, que estava prestes a fechar a atividade, contabiliza ganhos com a formalização.

Dono de uma banca de bijuterias na Feira dos Importados de Brasília, ele diz que triplicou o estoque e aumentou a receita em cerca de 30%. Adalberto também conseguiu capital de giro com juros bem abaixo das taxas praticadas pelo mercado. Sua meta é continuar crescendo e se tornar um grande empresário. Ele não tem dúvidas de que esses resultados se devem, principalmente, ao fato de ter um negócio formal, com o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), que lhe confere o status de empresário e abre portas para um mundo de oportunidades.

“Hoje chego às lojas em São Paulo como empresa e posso dar cheque até para 30 dias. Há loja para qual só mando o cheque por terceiro e a mercadoria vem. O informal não tem essa facilidade” exemplifica. Com isso, também economiza em passagem, hospedagem e alimentação. Só viaja quando quer escolher pessoalmente novidades. Ele lembra de outra mudança: quando era informal, costumava ir a São Paulo adquirir no máximo R$ 1,5 mil. Agora só vai se for para comprar pelo menos R$ 3 mil.

Com o CNPJ e a comprovação de renda, ele também conseguiu financiamento para comprar um apartamento numa cidade do Distrito Federal, onde mora com a mulher e, mais adiante, garantiu outro financiamento para comprar um carro. “O informal quando vai pedir empréstimo ou comprar a crédito só tem o comprovante de endereço para apresentar. O empresário possui CNPJ e declaração de renda. Isso faz diferença”, explica.

O empreendedor relaciona ainda entre as melhorias trabalhar sem medo da fiscalização e de perder a mercadoria. “Eu queria era isso: atuar com segurança e tranquilidade”, diz. Ele relaciona ainda entre as vantagens o fato de o Empreendedor Individual ter direito à cobertura da Previdência Social, acabando com outra preocupação comum, que é não poder se aposentar ou sofrer algum problema de saúde sem ter direito a assistência. “A formalização dá segurança pra gente”, diz.

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Fonte: Agência Sebrae

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