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Saída da informalidade mostra nova face dos que resolveram se profissionalizar, tornando-se empresários bem-sucedidos
Jonas da Silva
Cuiabá – A máxima da oportunidade que caiu do céu não é força de expressão para novos empreendedores individuais
Dayane Cristina Fray de Jesus, professora de instituição particular há dois anos, doceira e cozinheira há três anos em Cuiabá, sabe o que é isso. A formalização há dois meses levou-a, ao lado da família, a se empenhar para conhecer os caminhos do mundo empresarial e mudar de vida.
A empreendedora já fala em ampliar seu negócio com a compra de um aterreno de R$ 10 mil para construir uma padaria e investimento em um fogão industrial. Os recursos devem vir da Caixa Econômica Federal, parceira da campanha nacional de formalização do Sebrae, das Juntas Comerciais, Receita Federal do Brasil, secretarias estaduais de Fazenda e municipais de Finanças e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Dayane diz que suas encomendas de salgados, bolos e doces, como trufas, aumentaram depois da formalização. “Meu marido vende 80 salgados por dia. Antes, vendia
“Quando fui na palestra, falaram que a gente tem que divulgar o negócio. Então, comecei a fazer divulgação. E todo mundo dizia: 'não sabia que você fazia bolo, doces'. E aí começaram as encomendas”. Dayane já procura outra pessoa para fazer as entregas, porque não dá conta das encomendas.
Sua fé e determinação têm razão de ser. “Comecei na necessidade. Minha mãe ficou doente e eu fazia bolo e salgado
Série de benefícios
O jovem comerciante Diego Kischel, da Infinitty Bijoux, é outro novo comerciante do bairro Pedra 90 que tem vida nova. A sua família tem vários empreendimentos no bairro, como lojas de confecções, supermercado e outros negócios. Ele foi atrás do seu espaço nesse meio e se formalizou.
Em uma loja com cores modernas e vibrantes no bairro ele revende brincos, pulseiras, colares e presilhas, entre outros acessórios para o corpo. O ponto comercial foi aberto em fevereiro e a formalização dele ocorreu há dois meses. Ele diz que o registro como empresa facilita acesso ao crédito e o apoio para dinamizar o próprio comércio.
“Fiz formalização da empresa, tenho cartão para compra e revenda com tranquilidade, tive acesso a crédito e pude contratar minha funcionária”, cita, orgulhoso, as vantagens. “Você trabalha com empresa regular e paga R$ 57 por mês. Um preço que dá para pagar. Antes de me formalizar, eu tinha tentado três vezes trabalhar com cartão de crédito. Com a formalização, enviei a conta jurídica do banco e na hora deu certo. Em dois dias já operava com o cartão”. Ele diz que o cartão, principalmente no final do mês, é o grande atrativo para vendas.
A formalização do Empreendedor Individual, destinado a pessoas que faturam até R$ 36 mil ao ano, pode ser feita no endereço www.portaldoempreendedor.gov.br e tem custo mensal de 11% do salário mínimo (R$ 56,10) para o INSS e mais R$ 5,00, no caso de prestador de serviço, e R$ 1,00 para os que atuam no comércio e indústria. O formalizado pode contratar uma pessoa e pagar salário mínimo e tem serviço contábil gratuito para abrir o negócio.
Serviço:
Sebrae
www.mt.agenciasebrae.com.br
youtube.com/umcsebrae
twitter.com/sebraemt
Rita Comini – (65) 9932-1890
rita.comini@mt.sebrae.com.br
Jonas da Silva– (65) 9602-1658
jonascba@uol.com.br
Central de Relacionamento Sebrae – 0800-570-0800
Fonte: Agência Sebrae
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