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Trajetórias de empreendedores de Mato Grosso do Sul são transformadas com a formalização
Laryssa Caetano, Jornal Conexão Sebrae - Ed. 58
Campo Grande - Inicialmente atraídos pelos benefícios fiscais, muitos empreendedores individuais viram na formalidade o primeiro degrau na escada do sucesso e, como o empresário Leandro Gettner, de Campo Grande, começaram a escalar o próximo.
Prestador de serviços de manutenção em equipamentos industriais, Leandro iniciou na atividade aos 13 anos e, hoje, com 26, visualiza um negócio em expansão. “Eu comecei cedo e há quatro anos vi uma possibilidade de gerir meu próprio negócio”, relembra. Com a empresa Gettner buscou oferecer um serviço diferenciado: especializou-se na área.
“Fiz muitos cursos em outros estados e foi o que inclusive, me garantiu uma boa clientela aqui” conta. Formalizado como Empreendedor Individual (EI), o jovem empresário, que hoje tem dois funcionários e atende a 70 empresas, viu o faturamento aumentar e agora precisa migrar para o sistema de microempresa.
Com o aumento dos lucros, pretende dar o próximo salto: abrir uma loja. “Muita gente precisa ver a loja para ver que o negócio é sério, isso vai ampliar o meu mercado”, explica.
Descalça em seu ateliê
À vontade entre ursos, galos, bonecas e uma infinidade de criações de tecido, Brito se formalizou no EI e depois migrou para microempresa, após ver as vendas aumentarem. “São seis funcionárias e clientes em vários estados brasileiros e no exterior”. Julio César da Silva, técnico do Sebrae explica a mudança “o objetivo era esse mesmo, fazer do EI uma alavanca para a empresa crescer cada vez mais, é natural que agora comecem a migrar para o sistema de microempresa”.
Vantagens
Em Dourados, empreendedores como o pintor Serafin Pereira Santos e a cabeleireira Lucy Clemência de Souza vêem no EI a estabilidade do negócio. “Desde 1972 sou pintor e só no ano passado consegui tirar o CNPJ e agora até o Governo do Estado eu atendo”, anima-se Serafin.
Diarista desde os quinze anos, Lucy mudou de profissão e vislumbrou no EI uma oportunidade imediata. “Eu tinha feito um curso básico de cabeleireira, fiz o Nascer Bem (projeto do Sebrae para quem quer abrir empresa) e fui para o EI por conseqüência”. Formalizada, reconhece os benefícios. “Com nota fiscal, compro direto da fábrica, o que me proporciona custos mais baixos”.
Serviço
Sebrae
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Central de Relacionamento Sebrae:
Fonte: Agência Sebrae
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