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Linhas com condições facilitadas serviram de impulso para trabalhadores por conta própria investirem no comércio
- Mariana Flores
Maria da Paixão: renda saltou de R$ 600 para R$ 3 mil por mês
Brasília - A dona de casa Maria da Paixão dos Reis Viana, de 42 anos, moradora do Distrito Federal, precisava de uma ocupação que lhe permitisse ajudar nas despesas da casa, e, ao mesmo tempo, cuidar dos filhos. A solução encontrada foi abrir um negócio na garagem da própria casa, localizada
No início, há três anos, Maria da Paixão vendia sorvete e balas, mas os ganhos eram insuficientes para ajudar a sustentar a família - não passavam de R$ 600 por mês, volume cinco vezes menor que os R$ 3 mil que fatura atualmente. O salto no empreendedorismo ocorreu quando Maria pediu um empréstimo para investir na empresa e comprar mercadorias.
Com ajuda do Crediamigo, Programa de Microcrédito Produtivo Orientado do Banco do Nordeste, a empreendedora individual passou a vender também sanduíche, pizza, pastel e salgados. “Sem o microcrédito eu não poderia ter crescido e aumentado meu lucro. É difícil ter capital para começar o negócio, o financiamento foi essencial para que eu conseguisse”, afirma. Nestes últimos três anos, a empreendedora já pegou outros dois empréstimos para investir no comércio. Nos próximos dias, quer pegar um quarto financiamento. Segundo ela, serão necessários R$ 2 mil para a compra de móveis e mercadorias.
Com condições diferenciadas, o microcrédito é uma opção para os empreendedores alavancarem seus negócios e uma forma de inserção produtiva de pessoas excluídas do mercado de trabalho formal. Com o objetivo de ajudar a incrementar a oferta de linhas de crédito com condições facilitadas para os pequenos empreendedores, o Sebrae possui convênios com instituições financeiras, cooperativas, associações e outras entidades que oferecem linhas para o segmento.
ldenor Cruz de Melo e Núbia Rodrigues, empresários do Distrito Federal
A ação do Sebrae se baseia em fornecer informações sobre as micro e pequenas empresas e empreendedores individuais e capacitar agentes de crédito, além de apoiar a criação de novas instituições de microcrédito e a reestruturação das já existentes. As exigências diferenciadas das linhas de microcrédito se ajustam perfeitamente às necessidades dos empreendedores individuais, profissionais que trabalham por conta própria e faturam até R$ 3 mil por mês.
Assim como para Maria da Paixão, o microcrédito foi responsável pelo pontapé inicial nos negócios da também brasiliense Núbia Rodrigues, de 39 anos. Há um ano e meio, ela e o marido Aldenor Cruz de Melo, de 39 anos, pegaram um empréstimo para abrir uma loja de roupas femininas. O primeiro financiamento foi necessário para comprar os móveis do comércio. “Não conseguiria começar sem o microcrédito. Sem ele talvez a loja nunca tivesse sido aberta”, conta Núbia. O lucro da loja hoje é duas vezes maior que no início, em 2009.
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Fonte: Agência Sebrae
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