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Informação vem de pesquisa que traça perfil do Empreendedor Individual feita pelo Sebrae no Rio Grande do Norte
Cleonildo MelloNatal - Da cozinha de casa, no bairro de Emaús, em Parnamirim (RN), para um ponto comercial bem localizado. É o que Sâmara Praxedes, de 30 anos, planeja para seu negócio, a Snack Salgados, que fornece kits de festa. Registrada como empreendedora individual (EI) desde setembro de
“Meu maior sonho é ver meu negócio crescer e virar empresa de verdade. Mas, quero conquistar isso com muita solidez, sem trocar os pés pelas mãos. Esse é apenas o meu primeiro ano de formalizada”, diz Sâmara. Ela deixou o emprego e resolveu apostar na livre iniciativa. Como não tinha experiência, procurou informações, elaborou receitas, buscou capacitações oferecidas pelo Sebrae e só então abriu o negócio, que inicialmente rendia cerca de R$ 500 mensais. Com massas diferenciadas, à base de milho, mandioca ou batata inglesa, os salgados caíram no gosto dos consumidores, assim como as tortas. A receita gerada pela vendas dos kits, que incluem refrigerante, chega a quase R$ 5 mil por mês.
“Quando a gente quer, dá certo. Aprendi técnicas, receitas de recheios e massas, sempre com suporte do Sebrae, que me estimulou. Costumo dizer que o Sebrae é como se fosse o médico particular do empreendedor”, brinca. Para ela, o principal benefício da formalização é a possibilidade de emitir nota fiscal já que, na carteira de clientes da Snack Salgados, há empresas que compram os kits produzidos por Sâmara e o documento fiscal é imprescindível.
Única fonte de renda
Pelos dados da pesquisa, 58% dos empreendedores acreditam que a maior vantagem da formalização é mesmo o fato de se poder atuar no mercado regular, enquanto 41% dos entrevistados veem na cobertura previdenciária o grande benefício do programa. O levantamento mostra que a maioria dos autônomos potiguares (82%) não tem outra fonte de renda e muitos deles (86%) trabalham sem funcionário contratado, apenas com ajuda de familiares.
A pesquisa revela a vontade dos potiguares de sair da informalidade. Setenta e quatro por cento dos profissionais já tinham um negócio de maneira informal e apenas 13% trabalhavam com carteira assinada antes de entrarem no programa, enquanto 8% estavam desempregados ao aderirem ao EI. Assim como Sâmara Praxedes, 42% dos empreendedores realizam suas atividades
Pouco mais da metade dos empreendedores individuais potiguares está na faixa etária dos 25 aos 39 anos e tem o ensino médio ou técnico completo (59%). Os homens ainda predominam (55%). Natal, Mossoró, Parnamirim, Caicó e São Gonçalo do Amarante são as cidades com as maiores concentrações de formalizados, que atuam no comércio (46,1%), serviços (32%), industria (17,1% ) e construção civil (4,8%).
Serviço
Sebrae no Rio Grande do Norte -
Central de Relacionamento Sebrae -
Fonte: Agência Sebrae
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