quarta-feira, 18 de abril de 2012

Egípcios conhecem experiências do Empreendedor Individual e SuperSimples

Notícias

Delegação visita Sebrae e se interessa por iniciativas de incentivo à formalização

Dilma Tavares

Bernardo Rebello/ASN

Comitiva do Egito quer experiências brasileiras na reconstrução do país

Brasília - O Empreendedor Individual e o sistema de tributação Simples Nacional são algumas das experiências brasileiras que poderão servir de exemplo para o Egito. Os dois assuntos chamaram a atenção de integrantes da delegação desse país que visitou o Sebrae, nessa segunda-feira (16). Coordenada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a missão é integrada por empresários, parlamentares e representantes governamentais.

A missão egípcia está no Brasil para saber sobre como ocorreu a transição democrática no país e se informar a respeito de políticas públicas que sirvam de subsídios para o processo de restruturação do Egito. Em 2011, o país foi um dos cenários da chamada Primavera Árabe, com uma onda de protestos que resultou na renúncia do então presidente Hosni Mubarak, que estava há 30 anos no poder.

No Sebrae, além dos programas de capacitação, orientação empresarial e apoio à competitividade dos pequenos negócios, os egípcios se interessaram especialmente pela redução da burocracia obtida com o Simples Nacional, sistema de tributação conhecido como SuperSimples. Eles também desejam aprender sobre o incentivo à formalização por meio do Empreendedor Individual (EI). Mais de 6,2 milhões de negócios estão registrados no Simples, dos quais cerca de 2,3 milhões são EI.

Uma das integrantes da missão, a diretora do Fundo Social para o Desenvolvimento (SDF), Ghada Waly, garantiu que a visita ao Sebrae foi uma das mais produtivas. “Mostrou, na prática, a solução para um dos grandes problemas enfrentados pelo Egito, onde 85% da atividade econômica estão na informalidade”, disse. Ghada destacou a importância de conhecer ações desenvolvidas pela instituição brasileira, argumentando que 92% das empresas egípcias são micro e pequenas.

“Deu para ver que os métodos do Sebrae são muito eficientes. Agora temos o importante papel de incentivar os pequenos negócios em nosso país”, reforçou Omar Husseim, representante do empresariado jovem na delegação.

As apresentações dos trabalhos do Sebrae e das políticas públicas de apoio aos pequenos negócios foram feitas pelo analista da Assessoria Internacional Alexandre Guerra e pelo gerente de Políticas Públicas, Bruno Quick. “Queremos gerar um ambiente cada vez mais favorável aos pequenos negócios” disse Alexandre Guerra. “Desonerar e desburocratizar incentiva a formalização”, explicou Bruno Quick.

O Sebrae integrou o programa de visitas que a delegação do Egito cumpre no Brasil, que inclui ainda ministérios e órgãos do Legislativo e do Judiciário. Nesta terça-feira (17), haverá reunião com o setor produtivo, em São Paulo. A missão também visitará o Chile. Esses países foram escolhidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) por serem considerados casos de sucesso na transição democrática da América Latina. Segundo a oficial de projeto do PNUD, Erica Massimo Machado, a própria delegação egípcia definiu os assuntos de interesse.

Serviço
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Fonte: Agência Sebrae

Mutirão formaliza empreendedores individuais

Notícias

Ação, promovida pelo Sebrae, será realizada na cidade de São Carlos, nos dias 26 e 27 de abril

Da Redação

São Paulo - O escritório do Sebrae em São Paulo na cidade de São Carlos realiza, na próxima semana, nos dias 26 e 27 de abril, um mutirão para a formalização de empreendedores individuais (EI). Em parceria com a prefeitura de São Carlos, o Sebrae no estado preparou uma programação que antecede o mutirão. Estão previstas palestras em vários telecentros da cidade, com informações referentes às necessidades da formalização.

O objetivo é sensibilizar interessados em montar o próprio negócio e orientar empreendedores que já atuam na informalidade sobre os benefícios do enquadramento como EI, categoria jurídica que possibilita a formalização de empreendedores autônomos, com receita bruta de até R$ 60 mil por ano. Entre os benefícios da formalização, estão o registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e a aposentadoria. Hoje, mais de 400 atividades podem ser enquadradas como EI.

Nos dias 18 e 19 deste mês, empreendedores e candidatos à formalização poderão participar de palestras e atividades no Telecentro do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) dos bairros Santa Felícia e Maria Stella Fagá. Já no dia 20 de abril, será realizada uma exposição sobre a categoria do Empreendedor Individual no Telecentro do Campus I da FESC, das 9h às 10h. Todas as atividades relacionadas ao mutirão são gratuitas. Mais informações no telefone (16) 3372 9503 ou no Escritório regional do Sebrae em São Paulo.


Serviço:
Mutirão para formalização do Empreendedor Individual de São Carlos
Data: 26 de abril
Horários de atendimento: 9h às 11h
Local: Praça do mercado – São Carlos

Formalização Direta
Data: 26 e 27 de abril
Horários de atendimento: 9h às 16h
Local: Escritório Regional do Sebrae-SP – Rua XV de novembro, 1677

Atendimento ao cliente: 0800 570 0800 (ligação gratuita)

Rio Grande do Sul soma 130 mil Empreendedores Individuais

Desde janeiro deste ano, 25 mil EI se formalizaram no estado

Da redação do Sebrae no Rio Grande do Sul

Ilustração

Porto Alegre - O Rio Grande do Sul alcançou a marca de 130 mil Empreendedores Individuais (EI) no dia 13 de abril. Desde janeiro deste ano, foram formalizados 25 mil EI no estado. "É mais uma conquista importante, que tem atuação decisiva do Sebrae, que ajuda na legalização e capacitação desses empresários", avalia o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae no Rio Grande do Sul, Vitor Augusto Koch.

"O Sebrae no estado estabeleceu como meta formalizar 45 mil EI em 2012. Mas, ao atingir a marca de 25 mil, observamos que os empreendedores estão inseridos em um contexto onde produzem mais, empregam mais e usufruem dos seus direitos sociais, conquistados com a nova legislação", enfatiza Vitor Augusto Koch.

O presidente do Conselho Deliberativo lembra que o Sebrae no Rio Grande do Sul busca ajudar o empreendedor individual a se transformar em uma microempresa e, quem sabe, em uma pequena empresa, no futuro. "Para isso, estamos trabalhando intensamente no sentido de capacitá-los para gerenciar seus empreendimentos e alcançar o sucesso", diz.

Vitor Koch lembra ainda que o prazo para a entrega da Declaração Anual do Empreendedor Individual termina dia 31 de maio. "Hoje, somos o quarto estado com o melhor desempenho no ranking de entrega da declaração, 54.589 EI já enviaram o documento. Apesar de estarmos bem acima da média nacional, reforço a importância de fazer a declaração para evitar a multa e os juros decorrentes do atraso no pagamento", ressalta.

Caso o empresário perca o prazo final e não envie a declaração, pagará multa de 2% sobre o valor declarado, com valor mínimo de R$ 50, e não poderá imprimir os documentos de arrecadação mensal do ano de 2012. Poderá também perder todos os benefícios aplicados à categoria jurídica, como cobertura previdenciária e ausência de burocracia administrativa e financeira.

A declaração está disponível para preenchimento no site da Receita Federal e no Portal do Empreendedor. Quem tiver dúvidas, pode buscar ajuda no Sebrae em seu estado ou na Central de Relacionamento Sebrae.

Serviço:
Assessoria de Comunicação do Sebrae/RS
Telefones: (51) 3216.5165, (51) 3216.5182 ou (51) 9955.8192
Central de Relacionamento ao Cliente: 0800 570 0800

Fonte: Agência Sebrae

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Empreendedores individuais legalizados vendem mais

Notícias

Pesquisa mostra que formalização aumenta compras do governo e da iniciativa privada

Mariana Flores

Brasília - A formalização como empreendedor individual (EI) garante aumento nas vendas dos trabalhadores por conta própria. Uma pesquisa feita pelo Sebrae com esses profissionais na Bahia mostra que, depois de obterem o registro, o volume de quem vende para pessoas jurídicas aumentou 78%. Já os que realizam negócios com o governo tiveram crescimento de 66%. O acréscimo se deve à possibilidade de emitirem nota fiscal, o que eleva a demanda de seus produtos pelo governo e por outras empresas. No entanto, mesmo os EI que comercializam para pessoas físicas também cresceram – as vendas deles aumentaram 10%.

A pesquisa Mercado do Empreendedor Individual da Bahia reúne informações de 152 EI. Ao todo, o estado possui mais de 171 mil trabalhadores registrados na categoria. Esse levantamento é um projeto-piloto de uma pesquisa que o Sebrae vai realizar em todo o país. “Nosso objetivo é entender de forma mais detalhada o universo dos mais de 2,2 milhões de empreendedores formalizados desde meados de 2009. Além dessas informações apoiarem a construção de estratégias de atuação do Sebrae para melhor atender suas necessidades, esse conhecimento vai facilitar o acesso deles a mercados e serviços financeiros, como crédito”, diz o diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos.

A pesquisa mostra ainda que os empreendedores precisam profissionalizar a gestão financeira de seus negócios. Dos entrevistados, 57% calculam a margem de lucro; 51% analisam os preços dos concorrentes; e apenas 37% analisam seus gastos. Os dados mostram que 40,7% fazem pesquisa e escolhem as melhores condições para as compras e 3,3% se associam a outros compradores para obter melhores preços. Mas, 46,7% dos empreendedores compram sempre dos mesmos fornecedores, sem fazer pesquisa de preço. Os 9,3% restantes não fazem aquisições para a empresa. Dos entrevistados, 60% pagam aos fornecedores à vista. Outros 21% pagam com cartão de crédito e 19% com cheque pré-datado ou carnê.

Entre os desafios para o Sebrae ajudar a desenvolver a atividade dos EI estão trabalhar junto às instituições financeiras para elevar a oferta de crédito para a categoria, capacitar os empreendedores para a formação dos preços de seus produtos e serviços e para a negociação com os fornecedores. Entre outras medidas, a instituição também os estimula a vender para o setor público.

Os EI são trabalhadores por conta própria que se formalizam e passam a emitir nota fiscal, além de contar com benefícios da Previdência Social, entre outras vantagens. Para se formalizar, o profissional deve faturar até R$ 60 mil por ano. Além de aumentar as vendas, a formalização facilita o acesso dos EI às instituições financeiras. Segundo os empreendedores ouvidos pelo Sebrae, a abertura de uma conta bancária permite que o estabelecimento aceite pagamentos com cartão de crédito, abre as portas para a obtenção de financiamentos e empréstimos e permite a emissão de boletos para cobranças.

Dos entrevistados, 58,6% têm um ponto fixo para vender seus produtos ou serviços. Outros 3,2% vendem pela internet ou pelo telefone. A pesquisa apurou ainda que de cada 100 EI, 85 pretendem crescer e virar microempresa. Dos entrevistados, 27% não faz qualquer divulgação de sua empresa. Entre os que fazem, a propaganda boca a boca é o método mais utilizado. A pesquisa pode ser acessada no endereço:http://www.sebrae.com.br/customizado/acesso-a-mercados/sebrae-mercado/estudos-de-mercado/sondagem_mercado.pdf.

Serviço:
Agência Sebrae de Notícias: (61) 3243-7852/ 2107- 9104/ 3243-7851/ 9977-9529
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Fonte: Agência Sebrae

Atividade legalizada beneficia faxineira em Brasília

Ao se formalizar como empreendedora individual, Izabel Pinho conseguiu aumentar a renda e proporcionar uma vida melhor para a família

Natália Kenupp

BG Press

Izabel Pinho conseguiu aumentar o salário e proporcionar uma vida melhor para a família

Brasília - Quando deixou Fortaleza, no Ceará, para buscar uma vida melhor na capital federal, Izabel Cristina Pinho não imaginou que um dia seria dona do próprio negócio. Recém divorciada do marido, trouxe apenas os dois filhos e muita vontade de vencer na vida. Hoje, aos 40 anos, conta, com muito orgulho, que se tornou empreendedora individual (EI). Ela comemora o sucesso profissional e se emociona quando lembra das dificuldades enfrentadas no passado.

Ao se mudar para Brasília, Izabel decidiu que trabalharia com atividades relacionadas ao que já sabia fazer: limpar e cozinhar. “Comecei a vender cachorro-quente, churrasquinho e refrigerantes na rodoviária de Sobradinho para sustentar meus dois filhos”, conta. Em pouco tempo, fez novos amigos e conseguiu trabalho em uma empresa que terceiriza serviços de limpeza.

Durante oito anos, Izabel se dedicou ao emprego, mas o salário mínimo que ganhava não cobria as despesas da família. “Foi uma época muito difícil. Passamos por algumas dificuldades. Isso só aumentava meu sonho de crescer profissionalmente e alcançar uma vida mais confortável”. Para aumentar a renda, trabalhava nos fins semana, dias de folga e horários vagos.

Em maio de 2011, Izabel tomou uma decisão. Pediu demissão e se tornou empreendedora individual (EI). Com a emissão de notas fiscais, passou a negociar a prestação de serviços com estabelecimentos da área central da cidade. “Já conhecia algumas empresas que poderiam se tornar minhas clientes e corri atrás de novos contatos. A formalização abriu muitas portas”, conta.

Com determinação, Izabel viaja todos os dias de Sobradinho até o Plano Piloto, no centro de Brasília, de ônibus. Leva na mala todos os produtos que precisa para fazer uma boa faxina, inclusive um aspirador de pó. Aos poucos, a situação financeira da EI melhora. “Meu padrão de vida saltou para outro patamar. Não preciso mais trabalhar nos fins de semana e já estou economizando para comprar um carro”, comemora.

Os 21 clientes que atualmente engordam a conta bancária de Izabel são apenas os primeiros no sonho de se tornar uma empresária. “Participo de cursos online oferecidos pelo Sebrae no Distrito Federal para aprender mecanismos que me levem ao sucesso profissional. Por meio das capacitações, já aprendi, por exemplo, como atender os clientes com qualidade e a administrar as finanças com mais propriedade”, afirma.


Serviço:

Sebrae no Distrito Federal
Atendimento à impresa:
Natália Kenupp – nataliakenupp@rp1.com.br – 9115-5976
Kelly Valente – kellyvalente@rp1.com.br – 9333-5930
Regina Trindade – reginatrindade@rp1.com.br

RP1 Comunicação Brasília
Tel. 61 3328-5687 / 3328-0665
www.rp1.com.br

Fonte: Agência Sebrae

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Estado de São Paulo chega a marca de meio milhão de empreendedores individuais

Notícias

 

O Estado de São Paulo já conta com meio milhão de empreendedores individuais. A informação foi confirmada hoje pelo Sebrae com base em dados coletados pela Junta Comercial de São Paulo. De acordo com os dados, no primeiro trimestre do ano, das 133.656 empresas abertas no estado 85.051 são de empreendedores individuais - 64% do total.

 

"Os registros da nova modalidade ainda deverão crescer durante um período até se estabilizarem a longo prazo", afirmou o presidente da Junta Comercial, José Constantino de Bastos Júnior. De acordo com a entidade, o registro de empreendedores individuais cresceu 41% no ano passado em relação a 2010.

 

Quatro motivos para você se tornar empreendedor individual

 

1 . Resgate da autoestima

 

“O empreendedor com uma empresa formalizada passa a se ver de outra maneira, uma vez que a informalidade está muito ligada ao que é ilegal e ilícito”, diz Durante, do Sebrae. A formalização ainda abre um mundo de possibilidades para a empresa, que passa ser reconhecida no mercado e a ter acesso a uma série de benefícios e oportunidades que não existem no mercado informal.

 

2. Proteção previdenciária

 

O empreendedor individual tem direito a cobertura previdenciária para ele e sua família. Estão incluídos benefícios como auxílio-doença, aposentadoria por idade, salário-maternidade após carência, pensão e auxilio reclusão. “Ele fica protegido em casos de doença, acidente e pode ter aposentadoria por idade, uma segurança importante para o empreendedor”, diz Durante.

 

3. Maior facilidade para obter crédito

 

Com um número de CNPJ, o empreendedor pode recorrer a linhas de crédito específicas para empresas de pequeno porte, sem a necessidade de recorrer a esse financiamento como pessoa física. “As linhas para pessoa jurídica têm tarifas e taxas de juros menores”, explica o especialista.

 

4. Melhora na relação com fornecedores e clientes

 

A lei permite que Empreendedores Individuais se organizem em consórcios para realizar compras conjuntas. Essa medida permite que as empresas tenha acesso a melhores preços e condições de pagamento, uma vez que a compra será realizada em maior volume. Outra vantagem do programa é que as empresas participantes podem concorrer às licitações do governo nas três esferas: federal, estadual e municipal. Com o aumento dos Investimentos em infraestrutura por causa de eventos como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, o número de oportunidade aumenta e quem está formalizado sai na frente.

Fonte: Estadão