quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Empreendedor individual supera micro e pequenas em dois anos

Folha de S.Paulo

Mais consumidores e estímulo elevam abertura de empresas

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Os empreendedores individuais (EI) devem dobrar em dois anos e superar as micro e pequenas (MPE), segundo estudo o Sebrae.

Hoje, o Brasil tem 2,1 milhões de EI, mas deve chegar a 4,3 milhões em 2014, quando as MPE serão 4,2 milhões - atualmente são 3,9 milhões. Os dados foram colhidos em maio.

O avanço é um reflexo do aumento do poder de compra da chamada nova classe média, que consome mais serviços e impulsiona principalmente os negócios locais.

"Mais de 40 milhões de brasileiros se tornaram consumidores", disse Luiz Barretto, presidente do Sebrae.

Antes de abrirem um negócios, esses empreendedores ou agiam na informalidade (tinham um negócio informal ou trabalhavam sem carteira assinada) ou tinham um emprego. Há ainda os que estavam desempregados. "As EI são uma chance para formalização."

Criado em 2009, o modelo de EI estipula que a empresa fature até R$ 60 mil por ano. Já o teto de faturamento das micro é de R$ 360 mil, e das pequenas, de R$ 7,2 milhões.

Como benefício, têm carga tributária menor, entre R$ 31 e R$ 37 por mês, resultado de uma contribuição para o INSS de 5% sobre o valor do salário mínimo, alíquotas reduzidas de ICMS para as empresas de comércio (R$ 5) e ISS para as de serviço (R$ 1).

Ao fim de 2012, serão 3 milhões de EI, estima o Sebrae.

(HELTON SIMÕES GOMES)


Análise
Aumento pode revelar deficiência do mercado de trabalho

CAROLINA MATOS
DE SÃO PAULO

O salto do número de empreendedores individuais no Brasil - de 49 mil em 2009, primeiro ano da lei que criou esse perfil, para 2,1 milhões neste ano - pode ser comemorado, mas também revela as deficiências do mercado.

A face animadora da questão é, obviamente, a das oportunidades de trabalho formal que se abriram no país, especialmente em Estados como Piauí e Ceará, em que mais cresceu a quantidade de empresários desse tipo nos últimos 12 meses até abril: 117% e 111%, respectivamente.

Por outro lado, os números podem indicar que, principalmente fora dos grandes centros, as vagas de emprego ou têm sido insuficientes ou de baixa qualidade em termos de salário e jornada.

Dos empreendedores individuais do país, 85% nunca haviam tido experiência como donos de empresa antes de abrir seu negócio, e 38% estavam empregados com carteira assinada.


Fonte: Folha de S.Paulo

 

Empreendedores têm oficinas específicas em Itabuna (BA)

Mutirão de capacitação ensina administração financeira e acesso ao crédito

Maurício Maron

Salvador – Formalizado como Empreendedor Individual (EI) desde 2010, o eletricista Nivaldo Soares Cerqueira, de 35 anos, garante que nos últimos dois anos viu dobrar o seu faturamento. Mas o ritmo intenso de trabalho, atendendo diariamente clientes que vão desde donas de casa até estabelecimentos comerciais, tem dificultado a administração de sua vida financeira.

“Na rua faço trabalhos de R$ 30 a R$ 50, e gasto de acordo com a necessidade da família. Isso não está certo”, admite. Ao saber que o Sebrae em Itabuna estava oferecendo 14 oficinas com temas relacionados ao cotidiano do EI, Nivaldo não perdeu tempo e se inscreveu no módulo SEI Controlar o Meu Dinheiro.

Empreendedores individuais dos setores de comércio de alimentos e vestuário se destacaram na participação do evento. Oficinas do SEI Empreender, SEI Vender e SEI Comprar, mobilizaram empreendedores que participaram de debates e troca de experiências. A iniciativa também contou com o apoio da prefeitura de Itabuna e da unidade regional do Instituto Nacional do Seguro Nacional (INSS). Servidores da Previdência deram plantão no local para tirar dúvidas sobre direitos previdenciários.

“Muitos nem sabem quais benefícios estão disponíveis”, explica a coordenadora do Programa de Educação Previdenciária, Tiana Brandão. Segundo ela, quem se formaliza tem direito a uma série de benefícios do INSS, como aposentadoria por idade, auxílio financeiro em caso de doença ou acidente de trabalho e, no caso das mulheres, auxílio maternidade por 120 dias. “O único benefício que o EI não tem direito é o da aposentadoria por tempo de serviço. Neste caso, no futuro, ele precisa fazer uma complementação da contribuição”, explica Tiana.

A gestora de atendimento do Sebrae em Itabuna, Andréa Muniz, reforça que além das oficinas, as tendas servem como central de informação para novos trabalhadores que pretendem aderir à formalização. Em todo o sul da Bahia, já atuam cerca de 6 mil Empreendedores Individuais.

Mais oficinas

Nesta quinta-feira (9), a programação será encerrada com duas oficinas: Crédito ao Micro e Pequeno Empresário, que acontecerá das 8h30 às 12h30, e Crédito ao Empreendedor Individual, das 14h às 18h.

“A busca de recursos para investir no próprio negócio é sempre a grande dificuldade apresentada tanto pelo pequeno empresário, quanto pelo empreendedor individual”, explica o gerente regional do Sebrae, Renato Lisboa. “Mas as coisas estão melhorando. Os bancos oficiais estão reconhecendo o potencial deste setor e desburocratizando os empréstimos”, completa.

Lisboa destaca que as duas oficinas de encerramento serão extremamente importantes já que contarão com a presença de representantes dos bancos do Nordeste, do Brasil e Caixa Econômica que tirarão dúvidas sobre obtenção de recursos para alavancar negócios.

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Fonte: Agência Sebrae

Mulheres empreendedoras têm horários mais flexíveis

Sexo feminino é maioria em dez atividades mais freqüentes entre os EI

Da Redação do Sebrae em Brasília

Brasília - A figura do Empreendedor Individual (EI) tem sido um incentivo à inclusão produtiva feminina no Brasil. Segundo os resultados do estudo do Sebrae sobre esta categoria de empresas - que fatura até R$ 5 mil por mês e que deverá chegar a 4 milhões de inscritos até 2014 - as mulheres já representam 46% do segmento. De acordo com o levantamento, o EI já é o segmento de maior participação empresarial feminina no país. O estudo foi divulgado na manhã desta quinta-feira (2), em São Paulo.

“As mulheres conduzem cerca de um terço das micro e pequenas empresas no Brasil. Mas entre os Empreendedores Individuais, a participação é maior, quase a metade do total”, ressaltou o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.

Uma das razões que faz as mulheres buscarem o empreendedorismo é a flexibilidade de horários, uma vez que muitas delas ainda acumulam a administração da casa e dos filhos. “A possibilidade de trabalhar em casa e ter uma fonte de renda atrai as mulheres para empreender”, completou Barretto.

As mulheres empreendedoras individuais representam a mesma proporção que os homens no setor de serviços (50%) e quase a metade no comércio (48%). Elas são maioria na indústria (52%), setor que inclui muitas atividades próximas de serviços, como produção de marmitas ou quentinhas, bufê para eventos, costureiras, fabricação de bijuterias, confecção de roupas íntimas, bolsas e bonés, produção de massas, pães, doces e chocolates, tapeçaria, entre outros.

Das dez atividades com o maior número de EI, cinco são conduzidas principalmente por mulheres. Nos serviços de estética elas são 97%, outros 77% entre cabeleireiros, 77% na comercialização de alimentos para consumo doméstico, 75% no varejo de confecções e 56% entre as lanchonetes.

A exceção é a construção civil, onde as mulheres são apenas 5%, principalmente em razão das atividades: 97% dos empreendedores que trabalham com obras de alvenaria são homens, outros 93% entre os que fazem instalações elétricas.

O estudo foi realizado entre março e abril de 2012, entrevistando 11,5 mil pessoas em todas as capitais e municípios de médio e pequeno porte no País. Até ser concluído, o total de EI no Brasil era de cerca de 2,1 milhões. Hoje, este número passa dos 2,6 milhões. A análise levou em consideração também os dados fornecidos pela Receita Federal até o dia 30 de abril de 2012. A íntegra do estudo está disponível na página do Sebrae na Internet: http://www.sebrae.com.br/customizado/estudos-e-pesquisas

Benefícios

Empreendedor Individual (EI) é o regime de formalização de trabalhadores por conta própria, com uma receita bruta de até R$ 60 mil por ano. São mais de 400 ocupações que possibilitam o registro como EI. Para ser um empreendedor individual, o trabalhador pode ter apenas um empregado contratado e não pode ter participação em outra empresa como sócio ou titular.

Entre as vantagens oferecidas por essa figura jurídica está o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), que facilita a abertura de conta bancária e permite a emissão de notas fiscais. Com a formalização, o empreendedor passa a contribuir com cerca de R$ 35 mensais para a Previdência Social e assim tem acesso a benefícios como aposentadoria, auxílio-maternidade, auxílio-doença, entre outros.

No total, 471 atividades possibilitam o registro como empreendedor individual. A lista completa de ocupações pode ser acessada no Portal do Empreendedor.

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Fonte: Agência Sebrae

Formalização amplia faturamento dos empreendedores

Estudo do Sebrae mostra que o registro da empresa teve impacto positivo nos investimentos

Da Redação do Sebrae em Brasília

Brasília - A saída da informalidade gera impactos positivos no desempenho dos negócios conduzidos pelos Empreendedores Individuais. É o que mostra estudo divulgado pelo Sebrae na manhã desta quinta-feira (2) em São Paulo. O levamento mostra que 55% dos empreendedores que já tinham um negócio antes da formalização declararam ter tido aumento no faturamento da empresa após o registro.

Os investimentos na empresa também foram maiores para 54% dos entrevistados que afirmaram já possuir um negócio informal e 52% passaram a ter maior controle financeiro, o que representa melhoria de gestão.

“O registro como Empreendedor Individual permite trazer esses brasileiros para a economia formal, confere cidadania empresarial e impulsiona os negócios”, avaliou Luiz Barretto, presidente do Sebrae.

Com o registro, o Empreendedor Individual passa a ter um CNPJ e pode emitir nota fiscal. Dessa forma, têm acesso a oportunidades de negócios que os informais não tem, como a possibilidade de vender produtos e serviços para grandes empresas e participar de licitações dos governos municipais, estaduais e federal.

Segundo o estudo do Sebrae, 26% dos empreendedores que saíram da informalidade ampliaram as vendas para outras empresas. Porém, apenas 5% passaram a vender mais para governos. “Os empreendedores precisam estar atentos e capacitados para aproveitar essas oportunidades. Somente a União compra cerca de R$ 15 bilhões por ano de produtos e serviços fornecidos por pequenos negócios”, afirmou o presidente do Sebrae.

Benefícios

A formalização também permite negociar preços melhores com fornecedores, uma vez que as compras feitas por pessoas jurídicas normalmente são facilitadas. No entanto, o estudo revela que os Empreendedores Individuais ainda não aproveitam essas vantagens: somente 3% reduziram os valores de compras de insumos para seus empreendimentos.

Para se formalizar, basta acessar o Portal do Empreendedor. A inscrição é gratuita e leva apenas alguns minutos. Para ter direito aos benefícios da Previdência Social, o empreendedor paga uma contribuição mensal que varia de R$ 31 a R$ 37, conforme a atividade.

O estudo foi realizado entre março e abril de 2012 com 11,5 mil pessoas em todas as capitais e em municípios de médio e pequeno porte no País. Até a conclusão da pesquisa, o total de EI no Brasil era de cerca de 2,1 milhões. Hoje, este número está em torno de 2,5 milhões. A análise levou em consideração também os dados fornecidos pela Receita Federal até o dia 30 de abril de 2012. A íntegra do estudo está disponível na página do Sebrae na Internet: http://www.sebrae.com.br/customizado/estudos-e-pesquisas

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Fonte: Agência Sebrae

Setor de serviços atrai mais empreendedores individuais

Estudo indica que a participação do setor é maior entre os EI do que entre as MPE

Da Redação do Sebrae em Brasília

Benilce Guimaraes

Nos serviços de estética, empreendedores individuais cresceram 132%

Brasília - A cada 100 Empreendedores Individuais (EI) formalizados em todo o país, 36% atuam no setor de serviços. A participação dos EI neste setor é maior do que a das micro e pequenas empresas (MPE), de 28%. Os dados fazem parte do estudo do Sebrae sobre o Empreendedor Individual, categoria de empresários que fatura até R$ 5 mil por mês e que deverá chegar a 4 milhões de inscritos até 2014. O levantamento foi divulgado na manhã desta quinta-feira (2) em São Paulo.


No último ano, o número de EI que prestam serviços de estética registrou crescimento de 132%, o maior percentual entre as dez principais atividades desenvolvidas pela categoria. Outros serviços também tiveram formalizações expressivas no período, como cabeleireiros (82%), lanchonetes (79%), bares (77%) e reparação de computadores (61%).

Das cinco atividades mais procuradas pelos empreendedores individuais, quatro são do setor de serviços: venda de roupas (10,4%), cabeleireiros (7,3%), lanchonetes (2,9%) e mercearias (2,6%).

“Muitas atividades classificadas como indústria são próximas do setor de serviços, como marceneiros, soldadores, montador de móveis, instalador de máquinas e equipamentos industriais, entre outras”, reforçou o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.

Ao se compararem os dados do Empreendedor Individual com os de micro e pequenas empresas, a pesquisa mostra que, em geral, o EI está distribuído de forma mais equilibrada entre os setores, com participação expressiva no comércio (39%), na indústria (17%) e construção civil (8%). Já as MPE se concentram principalmente no comércio (56%).

Formalização

O estudo, realizado entre março e abril de 2012, mostra o perfil desse novo empreendedor brasileiro. Foram ouvidas 11,5 mil pessoas em todas as capitais e em municípios de médio e pequeno porte no País. Até a conclusão da pesquisa, o total de EI no Brasil era de cerca de 2,1 milhões. Hoje, este número está em torno de 2,5 milhões. A análise levou em consideração também os dados fornecidos pela Receita Federal até o dia 30 de abril de 2012. A íntegra do estudo está disponível na página do Sebrae na Internet: http://www.sebrae.com.br/customizado/estudos-e-pesquisas


Empreendedor Individual (EI) é o regime de formalização de trabalhadores por conta própria, com uma receita bruta de até R$ 60 mil por ano. Para ser um empreendedor individual, o trabalhador pode ter apenas um empregado contratado e não pode ter participação em outra empresa como sócio ou titular.

Entre as vantagens oferecidas por essa figura jurídica está o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), que facilita a abertura de conta bancária e permite a emissão de notas fiscais. Com a formalização, o empreendedor passa a contribuir com cerca de R$ 35 mensais para a Previdência Social e assim tem acesso a benefícios como aposentadoria, auxílio-maternidade, auxílio-doença, entre outros.

No total, 471 atividades possibilitam o registro como empreendedor individual. A lista completa de ocupações pode ser acessada no Portal do Empreendedor.

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Fonte: Agência Sebrae

Serão quatro milhões de Empreendedores Individuais até 2014

Estudo do Sebrae revela que 94% dos empreendedores recomendam a formalização

Da Redação do Sebrae em Brasília

Brasília - O número de Empreendedores Individuais (EI) – empresários com faturamento bruto de até R$ 5 mil por mês – deve chegar a quatro milhões em julho de 2014 e próximo de oito milhões em 2022. Atualmente, são cerca de 2,5 milhões em todo o país. Segundo projeções do Sebrae, daqui a dois anos, o número de Empreendedores Individuais já será maior que o total de micro e pequenas empresas no Brasil.

“Este é o novo empreendedor brasileiro, que aproveita as oportunidades de negócio, valoriza e recomenda a formalização”, considera o presidente do Sebrae, Luiz Barretto. “Mais importante ainda é o fato de que o empreendedorismo cresce mesmo com o alto nível de emprego no país. Ou seja, abrir um negócio é alternativa e não questão de sobrevivência”, completa Barretto.

De acordo com o estudo sobre o Empreendedor Individual realizado pelo Sebrae e divulgado na manhã desta quinta-feira (2) em São Paulo, o novo grupo de empresários é formado por homens e mulheres com idade entre 25 e 39 anos, e ensino médio completo. Eles estão em maior número na região Sudeste, e trabalham em casa, principalmente em atividades de comércio ou serviços. Em geral, não têm outra fonte de renda e buscaram a formalização para ter acesso ao Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e à nota fiscal. Os novos empreendedores pretendem crescer e faturar mais de R$ 60 mil por ano.

O levantamento mostra que 94% dos Empreendedores Individuais recomendam a formalização. Sobre o principal motivo para a adesão, 69% apontaram os benefícios adquiridos relacionados aos seus negócios, entre eles ter uma empresa formal, emitir nota fiscal, crescimento, facilidade de abertura do negócio, acesso a crédito, e venda de seus produtos a outras empresas.

Outros 31% indicaram os benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) como razão para se formalizar. “Os dados demonstram a vontade do brasileiro em ter cidadania empresarial e não apenas a busca pelos benefícios da Previdência”, destaca o presidente do Sebrae.

As mulheres respondem por 46% dos Empreendedores Individuais – superior à participação feminina nas micro e pequenas empresas. Em relação à faixa etária, 48,8% têm entre 25 e 39 anos.

Quanto à escolaridade, o cenário mostra que a educação formal do EI, apesar de relativamente baixa, está acima da média adulta nacional. Segundo os dados, 36% desses empreendedores têm ensino fundamental completo ou menos, comparado aos 60% da população brasileira nessa faixa. Em compensação, 48% dos EI possuem ensino médio ou técnico completo, ante 26% dos brasileiros acima de 18 anos com esse nível de instrução.

Na distribuição por setor, a pesquisa revela que 36% dos EI estão nas atividades de serviços – neste caso, a participação também é maior do que a das micro e pequenas empresas, que têm 28% dos empreendimentos no setor de serviços. Em geral, o EI está distribuído de forma mais equilibrada nas atividades econômicas, com participação expressiva no comércio (39%), na indústria (17%) e na construção civil (8%). Já as MPE se concentram principalmente no comércio (56%).

Sobre o local de instalação desses empreendimentos, 43% dos EI afirmaram que trabalham em sua própria casa e 74% revelaram ter no negócio a sua única fonte de renda.

Crédito

A maioria dos Empreendedores Individuais utiliza recursos próprios e não busca crédito bancário mesmo após a formalização. Mesmo assim, dos 10% que procuraram financiamento, mais da metade (52%) afirma ter conseguido. A procura se deu principalmente em bancos públicos (68%), instituições financeiras privadas (27%) e em cooperativas (4%).

De acordo com a pesquisa, este público tem uma grande expectativa de expansão do negócio. Os dados mostram que 70% do total dos entrevistados pretendem faturar mais de R$ 60 mil por ano com sua empresa, valor de limite do EI. Com receita bruta superior ou contratando mais de um empregado, eles se tornam microempresários, o que já ocorreu com 47 mil Empreendedores Individuais desde 2010.

O estudo foi realizado com 11,5 mil pessoas em todas as capitais e em municípios de médio e pequeno porte no país, entre março e abril de 2012. Até a conclusão da pesquisa, o total de EI no Brasil era de cerca de 2,1 milhões. Hoje, este número está em torno de 2,5 milhões. A análise levou em consideração também os dados fornecidos pela Receita Federal até o dia 30 de abril de 2012. A íntegra do estudo está disponível na página do Sebrae na Internet: http://www.sebrae.com.br/customizado/estudos-e-pesquisas.

Vantagens

Empreendedor Individual (EI) é o regime de formalização de trabalhadores por conta própria, com uma receita bruta de até R$ 60 mil por ano. São mais de 400 ocupações que possibilitam o registro como EI. Para ser um empreendedor individual, o trabalhador pode ter apenas um empregado contratado e não pode ter participação em outra empresa como sócio ou titular.

Entre as vantagens oferecidas por essa figura jurídica está o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), que facilita a abertura de conta bancária e permite a emissão de notas fiscais. Com a formalização, o empreendedor passa a contribuir com cerca de R$ 35 mensais para a Previdência Social e assim tem acesso a benefícios como aposentadoria, auxílio-maternidade, auxílio-doença, entre outros.

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Fonte: Agência Sebrae

Sebrae aponta os rumos do novo empreendedor brasileiro

Estudo aponta as projeções de crescimento, características e demanda dos EI

Da Redação do Sebrae em Brasília

Brasília - Daqui a dois anos, os Empreendedores Individuais (EI) – categoria que fatura até R$ 5 mil por mês – terão o maior número de empreendimentos no país, superando micro, pequenas, médias e grandes empresas.

Na próxima quinta-feira (2), em São Paulo, o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto, divulga estudo que aponta as projeções de crescimento, características e demandas desses novos empreendedores brasileiros e comenta o impacto deles para a economia.

COLETIVA – Estudo do Empreendedor Individual
Data: Quinta-feira, dia 2 de agosto, às 10h30
Local: Escritório do Sebrae Nacional, Avenida Paulista, n°1728, 3° andar, Ed. Ourinvest, São Paulo.

Serviço:
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Fonte: Agência Sebrae

Formalização ajuda negociação com clientes e fornecedores

Tenda do Sebrae em São Paulo deve chegar a 120 registros e cerca de mil atendimentos

Eduardo Ritschel

São Paulo - A formalização conquistada no último dia da Semana do Empreendedor vai melhorar as condições de negociação para Rosana Braga com clientes e fornecedores. Proprietária de uma empresa de decoração com balões, ela esteve na tenda do Sebrae em São Paulo, de 200 m², localizada no Largo São Bento, a caminho da Rua 25 de março, tradicional região de compras na capital paulista.

"Se eu já estivesse legalizada, não teria que vir até aqui para me abastecer de produtos", contou Rosana, que de posse do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) terá condições melhores de atendimento junto aos fornecedores. Com os clientes, as oportunidades também serão maiores. "Perdi muitos negócios por estar na informalidade, inclusive com multinacionais que exigiam uma documentação correta".

A tenda do Sebrae, a maior entre as cinco distribuídas nas regiões paulistanas, deve alcançar 120 formalizações e cerca de mil atendimentos. Localizado na saída do metrô e passagem importante para o centro comercial, o local foi visitado por pessoas de toda a Grande São Paulo.

Heloisa Dantamio Endriukaitis, analista do Escritório do Sebrae na região Centro, ressaltou a participação de muitos bolivianos nos atendimentos. "Muitos deles trabalhavam em condições inadequadas e agora encontraram na formalização a chance de dar uma virada".

Legalizar a confecção foi o que levou o boliviano Felix Quisbert Mamani até a tenda do Largo São Bento. "Eu precisava muito dessa ajuda para trabalhar legalmente", explicou. Quem também estava muito contente era a costureira Antonia Soares da Cruz. "Depois de 20 anos, agora estou formalizada", comemorou.

O perfil dos atendimentos mudou em relação a 2011. "Identificamos um amadurecimento do público que visitou o estande. As formalizações diminuíram, mas aumentou o número de empreendedores com dúvidas, querendo virar microempresa, por exemplo. Isso inclui aqueles que começaram como empreendedores individuais no ano passado e que tiveram um crescimento no faturamento", completou Heloísa.

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Mais de 14 mil empreendedores já se formalizaram

Até o próximo sábado (7), evento do Sebrae vai orientar trabalhadores que querem aderir ao programa e capacitar os novos EI

Tatiana Alarcon

Brasília – A 4ª Semana do Empreendedor Individual (EI), que teve início na segunda-feira (2) em todo o país, registrou nos dois primeiros dias 14.562 mil formalizações, conforme dados do Portal do Empreendedor. Os estados que tiveram o maior número de registros até agora foram São Paulo (3.226), Rio de Janeiro (1.390), Minas Gerais (1.340), Rio Grande do Sul (965) e Paraná (753).

Promovida pelo Sebrae, a mobilização nacional vai capacitar os profissionais já formalizados e incentivar os trabalhadores por conta própria a sair da informalidade. O objetivo do evento, que vai até o próximo sábado (7), é contribuir para o desenvolvimento e a sustentabilidade desses negócios.

Por todo o Brasil, o Sebrae instalou tendas em locais públicos de grande circulação para atender e orientar os empreendedores. Além disso, são oferecidos cursos e palestras. O EI já formalizado também tem programação especial, com orientações relacionadas à gestão do negócio, oportunidades de crédito e capacitação, por meio das Oficinas SEI - Sebrae Empreendedor Individual.

Ao todo são 319 pontos de atendimento e cerca de 300 oficinas. A meta é formalizar 67,9 mil novos EI e atender a 59,4 mil empreendedores registrados em todo o país.

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Fonte: Agência Sebrae